Me, myself and I

E a pedido de algumas famílias aqui ficam algumas fotos só para que saibam como é que estou agora! :D Já agora.. querem um exercício giro?? Vão às primeiras fotos que pus no blog e vejam a diferença! LOLOL

Beijinhos e abraços!

P.S.- caso estejam a perguntar-se porque estou sempre a olhar para o mesmo lado, saibam que nem mesmo eu compreendo!!! :D Juro que não tinha um torcicolo ou que sinto que este é o meu melhor lado... aliás... as fotos do meu melhor lado não podem ser exibidas neste blog! LOL

O mes de Janeiro

"Due to the lack of a proper keyboard on the computer I'm on right now, this message will be transmitted in English. we apologise for any incovenience and hope to return to the proper language in the next posts. Sincerely, Ricardo's brain..."

January started in the best way possible. Running from the cops, to avoid arrest (in Matt's case) and being sent out of Aussie land (in my case)!! The fact was that we managed to find a very good spot to see the fire works in Sydney, but for some reason the cops felt that being in the side of a Highway bridge with a 5 meter drop behind us and a 40 cm ledge to walk on was not good! even so, you got to see the fire works (me and matt, 'cause janelle got lost with the rest of matt's friends after the cops, "advised us" to get out of there, and ended up in a bar until late.
The next morning was spent preparing the Barbie that Matt had planned. About 9 friends of his came around and we had a lot of fun, a lot of beer, correction: a shit lot of beer (!) and, of course... LAMB!! Also me and matt had a bit of fun playing a card trick that let everybody stunned! After heaps of fun, alcohol and sun (while I was in Sydney i went to all the beachs: manly, Maroubra, Bondai, Coogee...) it was time to say goodbye to an amazing end of december/beginning of January, and return to Melbourne.

Leaving the Sydney aeroport you first head up to the sea, as the plane gains altitude, and them turn southwest towards Melbourne. This gives you a chance to see how beautiful sydney is from the air, and all the bays and coves around it...

Returning to Melbourne a difficult mission was waiting for me. I had to culture enough parasite to go to Malawi and also to prepare a backup plan in case that one failed. That turned out to be a bit stressfull, but, even so, it was completed. In the beginning of January Teresa Pais, a friend from Portugal, came to pay a visit and stayed at my place for 3 days. Needless to say she got a turist view of the city by day and a blurred, ethanolic view of the city by night! :)

Me and my housemates get along very well, and it has been great to live with them. Football on fridays, squash on wednesdays and swimming on mondays and saturdays have been my main sport activities. Ohh.. before I forget... I also broke my glasses... no worries though 'cause i have my old ones with me! :)

So that is it... Now I'm preparing to go to malawi. I already know how to say some things in Chichewa and know of some things I will try to do while there: dive in Lake Malawi, Climb Mount Mulanje, go on a Safari and Visit Mocambique. I need to buy a camera also... i seem to have broken it also... i think i see a pattern here... LOL I should head out to Africa on the Third week of Feb, probably around my 30th birthday. What a way to go into your 30's!! :) It is the first "holy week" (when me Tiago and Daniel are all the same age) where I won't be in Portugal... I hope you guys celebrate it in style!! :D:D

X-mas - parte 6

E sem mais demoras, das 4:30 da manhã até ás 7:40... a SYDNEY HARBOUR BRIDGE!!!

Quando lá chegamos ficamos a esperar junto a uma galeria de fotos onde estão expostas as pessoas mais famosas que já fizeram aquela caminhada pela ponte. Entre eles, Bruce Springsteen, o principe Harry, Nicole Kidman, Kylie Minogue entre tantos outros... Claro que agora eu, o Matt e a Janelle figuramos naquela lista de notáveis!! :D

A seguir, passamos para uma sala onde temos de soprar no balão (yep!! no alcohol allowed!!) e onde assinamos um papel que basicamente está desenhado de maneira a não termos maneira de o ler todo. Acreditamos que diz o seguinte: Nós, os responsáveis pela caminhada, estamos livres de qualquer responsabilidade se vocês, os palermas que decidiram fazer isto, morrerem nos entretantos. Mas pronto... afinal os palermas já tinham pago e queriam mesmo subir, por isso, lá foi a assinatura para o papel.

Próxima sala? Dispam-se de tudo (ou quase) e vistam o fato especial deles.

A seguir... treino. O nosso guia é-nos apresentado e todo o equipamento que temos de levar connosco é-nos dado a conhecer. Nada pode ir lá para cima que não esteja preso ao fato. Nem os óculos! Por isso dão-nos uma correia especial para os óculos que liga tb ao fato. A cena mais divertida é mesmo os auriculares que se metem em frente aos ouvidos, e não nos ouvidos (como os fones) e que nos fazem sentir, juntamente com o fato, que vamos numa missão especial para qualquer país inimigo.

Finalmente passamos para uma zona que simula a ponte e o que temos de passar lá, subir e descer as escadas, passar os carrilhões nos "pins" de segurança... eu sei lá. O importante é que passado tudo isso lá vamos então para a grande subida.

Começamos junto do Pilar Sul da Ponte. Subimos por ele até ao vão superior, e depois fazemos, sempre pelo vão superior, a ponte toda até ao ponto mais alto onde a bandeira australiana e a the new south wales estão hasteadas (bandeiras essas que de 6 em 6 semanas têm de ser substituídas de tal maneira o estarem lá em cima as degrada!!).

A subida é mesmo um espectáculo, especialmente se considerarmos que quando o fiz o sol estava a subir, a nascer, mesmo por detrás da Opera House. Muito bom! Adorei. Aqui ficam as fotos então (e lembrem-se, o ar de extremos cansaço é devido ao facto de não termos dormido nada essa noite!!!!):

X-mas - parte 5

E assim os dias se iam passando na mais bucólica e etanólica placidez... A véspera de Natal chegou e, mais uma vez como tantas, as pessoas iam chegando e sendo apresentadas ao amigo português do Matt. Portugal? Ah... Portuguese Style Chicken! (acreditem, já começo a ficar um pouco enjoado de ouvir isto.. e de ouvir: ah! is portuguese very similar to spanish? Can you understand them? And can you understand brazilian portuguese?) A minha resposta? ;) Nem preciso de vos dizer, né?? :)

A véspera de Natal não é propriamente celebrada aqui. O dia importante é o dia de Natal. Assim, e pela primeira vez em 29 anos não dei, nem recebi, prendas de Natal no dia 24!! Foi um choque tremendo. Choque esse que teve de ser amaciado com a única coisa possivel!!! YABBY FISHISNG! ou seja.. bora á caça dos lagostins!!! Basicamente, atar um pedaço de carne a uma corda, atirá-la para dentro de água e esperar que o Yabby morda o isco. Em seguida puxar o gajo devagarinho e quando estiver quase fora de água dar-lhe uma sapatada para terra! :D Claro que isso é para os novatos. Os mais experimentados lançam redes... Seja como for, o resultado é diversão, e muita. No final, não quisemos comer os bichitos e então fizémos uma corrida com eles!! :D:D

Depois disso, o trabalho na quinta tomou o seu curso normal. Ou seja. Muita ovelha, muita poeira, e muita coisa para fazer...

Claro que no meio de tudo isto ia havendo o relacionamento fantástico que carateriza a minha amizade com o Matt!! Já nem sei pq foi isto, mas a regularidade com que acontecia também não facilita a minha tarefa de me lembrar exactamente porque foi esta!!!

O dia de natal chegou, eles foram à Igreja assistir a uma missita e eu fui dar uma volta pela quinta. Só depois do jantar, ocasiões sempre bem animadas, é que foi feita a distribuição das prendas. Sem grande alarido, tudo distribuído por cada pessoa e depois abre-se tudo ao mesmo tempo. Infelizmente n tenho fotos dessa ocasião, mas a minha cara quando recebi a minha prenda dos pais do Matt deve ter sido um clássico!!!

Basicamente a prenda que eles me ofereceram foi... um bilhete para ir subir a "Sydney Harbour Bridge" !!! Se considerarmos que eu não conhecia aquelas pessoas de lado nenhum antes destes dias... uau! Para mim significou muito! O mais engraçado da história é que após receber a prenda comecei a sangrar do nariz e a Mãe do Matt pensou que era do nervoso por eu ter medo de alturas!! LOLOL E assim foi... que uns dias depois e depois de uma sentida despedida dos pais dele, eu e o Matt conduzimos 6 horas até Sydney para irmos passar o ano novo, não sem antes subirmos às 4 da manhã, á "Sydney Harbour Bridge"!

X-mas - parte 4

A vida na quinta... bem, para mim e para o Matt a vida na quinta resumia-se basicamente a conduzir todos e quaisquer veículos que pudessemos, a beber cerveja, a jogar basket, a beber cerveja, a gozar um com o outro, a cozinhar, a beber cerveja, a beber vinho, a ver MUITAS E MUITAS horas de cricket (que agora que percebo tenho de admitir que é um jogo interessante!) e a beber cerveja. Para além disso, tínhamos algumas tarefas que a mãe dele guardou para quando tivesse os homens todos em casa, findas as quais bebíamos uma ou duas cervejas!! :D:D

Uma dessas tarefas consistiu em mover uns quilos de velharias empilhadas num barracão de um sítio para outro. Ora, como é comum em qualquer quinta do mundo muitos são os animais que fazem das velharias a sua casa, mas nem em todos os sítios do mundo, antes de começarmos a mexer nas velharias levamos um sermão a avisar-nos para termos cuidado por causa de uma série de bichos VENENOSOS!!!! Caraças... parecíamos duas meninas a levantar as tábuas de madeira e a pegar nas coisas no escuro. E o pior é que na realidade uma série de aranhas ENORMES saíam disparadas de lá!! Bem.. uma aventura. Mas lá fizémos aquilo.

O trabalho seguinte foi ajudar um primo dele a construir uma casa de brincar para a filha. A quinta do primo é outra coisas enorme... e a casa dele tb. Foi divertido estar a construir a casita para a filha.

aqui já só faltava por o telhado e o varandim... bem... amanhã conto mais. :D

X-mas - parte 3

Assim que chegámos a casa, e descarregámos as toneladas de comida e bebida (leia-se álcool) eu e o Matt fomos encarregues de duas espinhosas missões. A primeira, cortar uma árvore de natal, a segunda, colocar as luzes de natal na frente da casa. A primeira tarefa revelou-se bastante divertida pois eu eo Matt encontrámos um pinheirito que era perfeito mas, notoriamente, demasiado pequeno para o machadão que eu tinha!! Assim, com umas boas machadas, muito riso e uma pose de vitória, lá sacámos a árvore.

Depois de adornarmos a dita com os mundialmente famosos enfeites de natal, e de termos tido de colar com fita-cola o topo da árvore porque... bem... porque a partimos (!!), foi tempo de colocar as luzes de natal na frente da casa. O pai do Matt tinha-nos pedido que escrevessemos qq coisa com as luzes, pelo que decidimos escrever "feliz Natal" em português... mas em braille!! Pelo menos foi essa a desculpa que demos ao pai dele e que o pai dele se divertiu imenso o resto do tempo a espalhar por tudo o que era vizinho. hehehe...

Bom... o trabalho estava terminado e foi tempo de irmos dar uma volta pela cidade, pelos terrenos, até ao lago artificial de Ariah Park...

Ariah Park é a cidade Australiana que pela primeira vez transportou trigo (ou terá sido centeio?...) de combóio!! Parece estranho? acreditem... É MUITO ESTRANHO!!!!! Mas eles orgulham-se muito disso. Por aqui estão os Silos e a estação de combóios donde tudo saía...

A zona em volta de Ariah Park também está cheia de vida selvagem e para mim, uma das descobertas mais interessantes foram as Araras e Catatuas de várias espécies que andam por lá. Deixo aqui um exemplo de duas belas Catatuas Rosas a que eles chamam, Galas (lê-se Galás).

Mas vamos ao Lago. Parece-vos estranho que uma cidade no interior da Austrália tenha um lago artificial? Sim? Pois, mas mais estranho ainda é que toda a gente em Ariah Park tenha um barco e skis!!!! ::: Sério.. às vezes debato-me para compreender a mentalidade destes nossos amigos, mas... se passarem um pouco de tempo num sítio daqueles... poeirento, quente, abafado... não vos sabia bem darem uma volta de barco num lago? Existem outras considerações, claro. Existem sempre os dois lados da moeda. è muito giro.`É muito divertido, mas é mantido à custa de um curso de água diminuto que é bombeado para o lago sempre que existe água suficiente para o fazer, o que significa que água que podia estar a ser usada mais jusante está a ser travada ali. E com a obsorção natural do solo, e a evaporação bem rápida... só cerca de 60% da água (se tanto) fica realmente no lago... bem, mas isto sou eu a pensar... Seja como for, é um sítio agradável... e aqui ficam algumas imagens! :)

X-mas - parte 2

A viagem até casa dos pais do Matt revelou-me um pouco mais sobre aquela região. Há 7 anos que estão a atravessar uma seca que está a afectar tudo: colheitas, gado, ovelhas... Os preços de manter as coisas estão a aumentar... o preço pelo qual as vendem os agricultores está a diminuir... Bem, o normal. Só que aqui, ao invés da rica Europa e dos Imperiais States, o agricultor não tem subsidios. Queres dinheiro? Trabalha!! Seja como for. O carro lá ia vagarosamente rodadndo sobre a estrada (o matt é um extremo cumpridor das regras de trânsito, pelo que nos divertimos muito quando certa vez eu conduzi o carro dele! :D) e a Barbara ia-me contanto como tinham sido os ultimos dias deles. É que o Ben (o irmão do Matt) tinha-se graduado da Universidade há 2 dias atrás e todos eles, o Matt, a Barbara, o Bruce (pai) e a Kelly (irmã) tinham ido até Canberra (english spelling Carla... eu sei que antes do "B" vem sempre um "M" mas eles não sabem!!) assistir á cerimónia.

Kelly, Bruce, Ben, Barbara e Matt

Enquanto ela falava eu ia apreciando a paisagem. Montes e montes de eucaliptos... a terra vermelha... quase ausência de casas durante o caminho todo... pássaros enormes (mais tarde o Matt disse-me que eram águias nativas da austrália) e água?!?? Assim de repente, nas bermas da estrada, pequenos riachos estavam a correr e mais à frente uma verdadeira inundação na estrada! A Barbara estava com um ar estupefacto e mesmo o Matt parecia incrédulo. Imediatamente a rádio regional estava seleccionada no carro e poucos minutos depois a resposta aparecia em tom de aviso: um autêntico dilúvio tinha caído durante os dois dias anteriores em New South Wales causando, mais a norte do sitio onde estavamos a morte de algumas pessoas e milhares de dólares de prejuízo. Por estas bandas o díluvio tinha apenas sido o suficiente para alagar a região, encher as "dams" (espécie de buracos no terreno para armazenameto de água para as ovelhas e gado) e (como veremos mais tarde) encher pela primeira vez em 10 anos o lago artificial de Ariah Park.

Após uma curta paragem na cidade com supermercado mais próxima de Ariah Park, uma localidade chamada Temora e que fica a uns "meros" 30 km (uma sorte, dizia a Barbara.. :) onde nos abastecemos de comida suficiente para um regimento e onde fui encarregue de escolher a vinhaça para os próximos 7 dias, chegámos à casa deles. Conselho: se um dia visitarem Ariah Park, quando entrarem na cidade, na rua principal, não pisquem os olhos!! É que arrisca-se a perder tudo!! Entrar e sair da cidade demorou menos que demora ao Tiago gritar quando descobre que alguém de más intenções colocou uma cebola na sandes dele!!!

X-mas - parte 1

Todos os anos milhares de pessoas, milhões de pessoas se juntam em Sydney e assistem ao maior fogo de artifício do mundo sobre o "Sydney Harbour" e a "Sydney Harbour Bridge". É o maior espectáculo do mundo, dizem. Há quem sonhe uma vida inteira em estar lá. Eu estive. Eu vi. O maior espectáculo do mundo? Nãã... O maior espectáculo do mundo foi estar lá com um amigo incrível, que durante 11 dias me mostrou a casa, a familia, a vida dele e me fez sentir parte de tudo, como se sempre tivesse sido assim e que na derradeira noite do ano, esquecendo as obrigatoriedades maritais, se lançou numa corrida desenfreada comigo para podermos ter uma vista da ponte e do porto escapando a sermos presos no processo!!

Bem... mas comecemos pelo ínicio.

A "Southern Cross" station é uma espécie de Gare do Oriente situada no centro de Melbourne. Como em qualquer grande estação no mundo impera a confusão, a voz semi-difusa nos altifalantes a fazer importantes avisos que ninguém percebe e uma diversidade étnica invejável. A minha primeira grande aventura deste Natal foi a de descobrir que, e para quem me conhece isto não será nenhuma surpresa, o bilhete que eu tinha reservado tinha a data de 22 de Novembro e não 22 de Dezembro!!! Um enganozito de nada... bem.. mas como as coisas fáceis não têm piadinha nenhuma lá fui eu a correr comprar outro bilhete (sim, outro bilhete novo...) e então depois embarquei no combóio que me levaria à excitante cidade de Cootamundra. Sair de Melbourne de combóio é muito interessante. A cidade começa a ficar lentamente para trás, e felizmente com ela todas as preocupações do trabalho, e as constantes descobertas de uma pequena casa aqui... um rebanhito de ovelhas ali... um ou outro pássaro estranho elevaram o meu estado de espírito. O combóio em si é muito confortável. Espaço para as pernas.. refeições medianas... e nem mesmo a gorda que ressonava atrás de mim (vejam-na na foto que tirei a olhar para trás, para melbourne...) me incomodou.

A viagem foi de 6 horas, através do estado de Victória. É engraçado ver as cidadezinhas no interior do estado. Casas de um só piso espalham-se pela paisagem, com pequenos jardins onde seres de calções, havaianas (o calçado tradicional do momento!) e toneladas de creme protector solar, tratam dos seus afazeres. 6 horas, 3 artigos e 2 refeições depois chegámos à estação de Cootamundra. (leia-se cudamandra)

A cida... a vil... bem.. Cootamundra é um sítio sem qualquer ponta de interesse. Quando cheguei, o Matt enviou-me uma mensagem a dizer que estava 30 min atrasado, pelo que pude ir dar um passeiozito pelas ruelas desta localidade. Ventava que era um coisa doida. Um vento quente e cheio de pó. As ruas... vazias. Um parque aqui... uma escola ali... uma oval de cricket acolá. Nada demais. Conclusão? Local de passagem, nunca de paragem. Decidi regressar à estação. O vento e as incessantes e peganhosas moscas australianas estavam a levar-me de vencida. Já na estação, (entenda-se que eu era a unica coisa viva naquela estação para além de alguns insectos, aranhas e uma pobre senhora num bar vazio), sentei-me à espera do Matt. Não foi uma espera longa. Um carro branco, um pouco velho, parou em frente à estação. Trazia o Matt e uma senhora que nunca tinha visto, mas que deduzi, correctamente que era a mãe dele. Os sorrisos entre mim e o Matt foram interompidos por um "Ricardo, come here and give me a hug! I'm so glad to finally meet you!! I'm Barbara." e dois braços rodearam-me e fui beijado como se fosse um filho que à muito era esperado em casa. (se bem que tenho a certeza de que quando regressar a Portugal e a minha mãe me vir, aí sim, vou experimentar o verdadeiro "abraço maternal"). "Get over there so I can take a picture" disse o Matt.